Um mestrado em Londres e uma longa viagem pela Índia fizeram crescer um novelo de ideias na mente de Joana Duarte. A designer de moda perdeu-se então por terras distantes de sonhos, emaranhando-se lentamente num caso amoroso com histórias por contar. Canções entoadas por personagens dos mais diversos cantos do mundo, aventuras relatadas por tecidos que atravessam o globo, e ainda crónicas adornadas com cristais, saris, naperons e todo o tipo de bordados. Destes tesouros que encontra no baú da sua avó ou em feiras e lojas de antiguidades, Joana cria moda para os dias que correm. Mas não o faz sozinha: estandarte da conexão de mulheres através do têxtil, a BÉHEN colabora com pequenas comunidades de artesãs portuguesas e estrangeiras para dar uma segunda vida aos panos de antigamente. Fia-se assim o romance entre a marca e a moda que privilegia o tempo, a perícia, a beleza e a durabilidade. E daí brotam as sementes para um mundo mais rico, ético e sustentável também.
TALVEZ TE ESCREVA
Uma ode à infância e à dor de crescimento chamada amor, bordado com cristais Swarovski, gota a gota por mãos de fada como que lágrimas de felicidade. A celebração do amor e a luta ao casamento infantil. Talvez te escreva, porque às vezes não apetece.
Vestidos de noiva que quiseram ser outra coisa, em parceria com a Humana e com a Fundação Aga Khan. Pés de princesa cobertos pela magia que sobra da produção em forma de sapato de coleções antigas da Seaside e pratos que quiseram falar, eternizados pelo saber-fazer do RAF, disfarçado de fada madrinha.
CORES
Branco, rosa, vermelho azul e amarelo.
MATERIAIS
Tecidos antigos, colchas e toalhas de mesa.
VEJA AQUI A ENTREVISTA A BÉHEN POR MONTI