Federico Protto é um designer de moda e artista que vive e trabalha em Budapeste, Hungria, e Viena, Áustria. A sua obra combina vários métodos alternativos de apresentação, como design de moda, arte, styling, design de figurinos, performances musicais, teoria e projetos interdisciplinares.
Federico Protto formou-se na University of Applied Arts, em Viena, em 2017, sob o orientação dos professores Hussein Chalayan e Bernhard Willhelm.
Trabalhou para Michael Sontag, em Berlim, Hildur Yeoman, na Islândia e Marques'Almeida, em Londres.
MUSES 2019
Em 2019, quando o ciberespaço se revolta contra todas as convicções conhecidas, também o vestuário age como Inteligência Artificial (1). Assim, perguntas como "O que precisamos e como queremos viver?" levam diretamente à questão "O que elas (as roupas) precisam e como querem viver?". Essas questões tornam-se essenciais e necessárias para recontextualizar.
De que serve criar outra coleção inspirada em XY para ser vendida na YZ? A vida de um jovem designer é muito mais complexa do que isso e, na maioria das vezes, a realidade fere as nossas necessidades existenciais!
“Muses” é o meu primeiro trabalho que vai além das convenções, negligenciando a imagem de como os designers devem desenvolver o seu trabalho e os seus conceitos. É uma tentativa pessoal de criar uma série de figuras, impulsionada por interesses e ideias pessoais, como a minha origem hispânica e uma mistura de influências da minha adolescência, mas caminhando em direção ao objetivo maior de criar uma network.
Esta network desenvolve-se em torno de colaborações no campo das artes performativas, como por exemplo: Agnes Varnai, de Budapeste; Stefan Cantante, de Viena; e Urska Preis, de Liubliana. A network vai também ao encontro da interminável questão “Fashion VS Costume”.
(1) depois de Andre Reiner Törner