Largo Cabeço da Bola, 16
1150-081 Lisboa
E-mail: info@behenstudio.com
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A BÉHEN apresenta pela primeira vez ao público em março 2020 na ModaLisboa, com a ambição de mudar a perceção das artes tradicionais em Portugal e de valorizar o potencial das mesmas nas várias indústrias. Desde então, percorre Portugal à procura de têxteis antigos. Para o projeto, há dois valores basilares: o impacto ambiental através do Up-cycling, pelo qual a marca se tornou reconhecida, mas também o impacto social, através da procura por quem ainda detém os antigos saberes. Hoje, a BÉHEN une forças com entidades locais na luta contra o desaparecimento dos saberes relacionados com os têxteis, numa missão que vai muito para além da Moda, e que só foi possível construir dada a relação próxima da Designer, Joana Duarte, com os bordados e a tecelagem nas várias gerações da sua família. Em novembro 2021, a BÉHEN abre o primeiro estúdio/loja em pleno coração de Lisboa, com a ajuda do 1º prémio de Empreendedorismo Feminino AWE, atribuído pela embaixada dos EUA em Portugal.
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LIBERDADE É NOME DE MULHER
A coleção SS22 de BÉHEN, fala de uma identidade artística feminina em ditadura, que é feita de mordaças escritas por dentro. Criar, comunicar, produzir, ou o simples ato de existir enquanto mulher numa sociedade de pequeníssima ordem humana foi — e é — uma trincheira da resistência. Esta coleção percorre 15 nomes do pensamento maior através de 15 coordenados que são menos roupa e mais um estudo da construção do significado.
Para além do trabalho continuado com artesãs, as calças à boca-de-sino, colchas, bordados tradicionais — o Bordado da Madeira, feito de raiz pelas sábias bordadeiras — e peças em ganga (confecionadas na Pizarro) não ganham agora uma dimensão política porque a Moda sempre foi política. Moda é liberdade, mesmo quando Liberdade, em Portugal, não era nome de mulher.
Com o apoio da Casa do Artista, que trabalha todos os dias pelo reconhecimento profundo dos profissionais das Artes, esta primavera nasce dos relatos sobre o que era viver sob Salazar que estas 15 pessoas — as mulheres e os homens que lutaram por elas — partilharam com fogo na voz. Nascem das histórias pré-cravos, um período em que o corpo, a opinião, a personalidade e a presença feminina rompiam os dias cinzentos com a força de todos os exércitos e com as consequências de todas as guerras. Um período em que a guerra era respirar. Esta não é, por isso, uma coleção sobre o Dia da Liberdade: é sobre a revolução de todos os dias. Uma metalinguagem de transformação, que precisa de ser expandida e gritada enquanto a igualdade permanecer utopia. Há esperança no poder e na firmeza destes testemunhos, e é nessa clareza de ser que tem de estar o nosso amanhã.